Cantinho da Anaisa
quinta-feira, dezembro 31, 2015
Ano Novo, venha ele...
quarta-feira, dezembro 30, 2015
Memórias do meu avô
O meu avô merece que reescreva aqui o meu texto...
domingo, março 04, 2012
Tão simples...
sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Abraço
Brilho nos olhos
domingo, setembro 05, 2010
É tudo tão fácil?
Cheguei de Itália ainda com a cabeça a flutuar de tanta ilusão e sonho e viagem no tempo. Foi um mês de Agosto verdadeiramente fascinante. Chego a questionar-me se perdi tempo realmente ou se não terei aprendido mais uma lição de vida? Não sei. Algo devo ter retido no meu coração abalado.
O certo é que chegamos a uma fase da nossa caminhada, em que cada degrau pode perder mais cor, parecer mais alto ou mais degradado. O grau de exigência no caminho impera, em simultâneo com a tolerância que aumenta visivelmente. Contraditório? Sempre contraditório, ou não seríamos humanos.
Como sempre falo de sentimentos e emoções que nos fuzilam de todos os ângulos, sem hipótese de fuga. É disso que, de uma forma ou de outra, se controi o meu quadro aqui. Fantasia ou não, imaginação ou não, penso que isso sim será o menos importante neste momento.
As paixões de verão são uma realidade, basta sair à rua em plena noite quente de verão e olhar em volta. Há apaixonados por todo o lado.
Nunca se sabe. Pode inclusive ser uma doença crónica sazonal, à qual seja impossível escapar. Sei lá...Incurável. Quanto a mim, sou uma eterna apaixonada por tudo o que manifesta atenção, carinho, mimo e deliciada com o charme masculino tão natural no macho latino, nada a fazer.
Parece que também eu estou declaradamente ligada à fatalidade do Verão que me faz acreditar na felicidade, nas amizades, nas pessoas, nos sorrisos e em todo esse espírito liberal e descontraído que tosta ligeiramente não apenas a pele bronzeada, mas os neurónios, confundindo-os, retraindo o raciocínio lógico e objectivo.
terça-feira, julho 20, 2010
Dia D
segunda-feira, julho 19, 2010
Palavras
quinta-feira, julho 01, 2010
Gelo
domingo, fevereiro 28, 2010
Lágrima...

sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Amo-te...

terça-feira, fevereiro 02, 2010
Mimo

Na tua voz

Chama a lua, o brilho, o silêncio...
Chama a chuva miudinha, o vento suave...
Canta e chama com eles a brisa...
Chama o orvalho que cai sereno no escuro..
Chama o canto do grilo distante...
Chama a cor do negro em fuga, errante...
Chama a silhueta da lua no mar...
Chama a noite vadia que chega..
Chama o perfume da vela acesa...
Chama o fogo intenso que dança...
Chama o meu nome perdido, apaixonado...
Chama por mim, sonhadora como sou...
Chama e canta na noite, que eu vou.
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
domingo, janeiro 31, 2010
Do lado de fora...

Correu para ver o jogo de futebol lá na TV da sala e a miúda ficou na cozinha, resmungando sozinha, batendo com um pé no chão, numa dança irritante. Pensei que iria vê-la cair da cadeira. Fez-me lembrar um puto amuado, no início de birra. De perto, assistia assim ao grande início do conflito do dia. Já era usual aquela discussão descompassada, aborrecida e corriqueira. Quanto a mim, começava a ficar farta do ambiente. Ela suspirava pronta para explodir. Saiu da cozinha cega, revoltada com o mundo e com o namorado, este último de olhar preso ao grande plasma, todo esticado no sofá, comendo batata frita de forma mecânica e com uma cerveja aos seus pés, ameaçando alagar o tapete de bambu que se exibia no centro.. Que cenário. Fiquei de fora. Isolei-me do ciúme estúpido do futebol e fui ver o jogo para casa.
sábado, agosto 29, 2009
Mergulho livre

terça-feira, maio 19, 2009
sábado, maio 16, 2009
Sorriso.
terça-feira, maio 05, 2009
Click virtual?

Escrevo-te, em resposta ao desagradável sms que me enviaste em duplicado.
Há já algum tempo, quando me telefonas, que não me apetece falar contigo e tu já sabes disso. Não tenho atendido os teus telefonemas. Desde há muito. Desde que tiveste acesso ao meu número. Evito-os, sob mil pretextos.
Ao contrário de ti, sou uma pessoa feliz. Luto por esse estado. Sei sorrir. O meu sorriso, sei dá-lo aos outros gratuitamente, sem segundas intenções virtuais ou físicas. Tentei falar-te disso. Recordar-te-ás de certeza.
Dei valor ao teu coração. Ao contrário de ti, não tive “click” virtual. Não entendo como pode um homem adulto falar de virtualismo dessa forma. Impressionante!
Não foste nunca a minha prioridade. Não poderias sê-lo.
Não estou na Política, amigo Mister Y., como tu, e orgulho-me disso.
É nas asas das Artes que me deixo voar. Não pretendo conquistar ninguém com as minhas aptidões, muito menos recorrer a excertos de monólogos monótonos, do tipo político.
Aceitei conhecer-te, apenas por ética, o único princípio viável que me moveu até ti.
Uau… Estúpida! Li isso de um fôlego e rasguei a dita carta em mil pedacinhos, com desejo de processá-la, de magoá-la ainda mais, de estragar a vida dela e de vê-la realmente infeliz, sem aquele sorriso sempre na cara, sempre gentil, directa. O optimismo dela e sua frontalidade irritaram-me mesmo. Senti o sangue ferver nas veias. O meu orgulho de homem esmoreceu. Pior que tudo… Fiquei com o dia estragado e andei com o telemóvel desligado por umas horas, com vergonha, até da minha própria sombra.
quinta-feira, abril 30, 2009
Caçarola de emoções

sexta-feira, março 20, 2009
Vazio

segunda-feira, março 02, 2009
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Esperança

sábado, dezembro 29, 2007
Entrar no ano novo a sorrir...

Na sala, a algazarra de sempre. Uns falando mais alto que os outros. Alguns cantarolando. São vozes de crianças e de adultos, graves, agudas, esganiçadas e, para completar o quadro entusiástico, uma aventureira no piano, adivinhando dedo a dedo as notas de uma canção tradicional de Natal.
Ontem, saí de casa com um sorriso brilhante, rasgando o meu rosto, mas no regresso, trazia apenas uma angústia sufocante no peito. Momentos de reflexão como estes, fazem-nos partir de uma atitude passiva a uma acção mais directa, pequena ou grande (pouco importa), incidindo sobre os que mais precisam de viver o Natal respirando alegria.
Pelo caminho, cruzei com uma idosa pedindo esmola numa rua comercial do Funchal. Pouco depois, enquanto conduzia, vi um mendigo jogado sobre um passeio e um transeunte olhando-o com desprezo e repugna, fazendo um desvio enorme para não se sentir invadido por "bactérias" indesejáveis. Vi também uma família atravessando a estrada na direcção do Hospital, levando sacos de hipermercado. Relembrei-me da solidão natalícia acentuada nos hospitais, onde o frio das paredes e o cheiro a desinfectantes adivinhando soro e seringas tornam-se quase irrespiráveis, por mais esforço e sorrisos que esbocem as enfermeiras e os profissionais de saúde.
O Mundo é assim, desigual, tal como a vida. Somos todos tão diferentes, mas, no fundo, tão iguais e transparentes. A superficialidade e frieza calculistas são máscaras que se julgam modernas e dignas essencialmente de pessoas que ocupam lugares de chefia. Mera aparência. Por dentro, todos temos sentimentos, ou não passaríamos de meros "fósseis andantes" no estádio de "mortos-vivos". Não conheço nenhum "Frankenstein".
O meu sonho prossegue, mantendo os pés bem presos à terra que me viu nascer e crescer. Modestamente, nos gestos diários, continuo tentando levar o aroma e o calor do peru e das iguarias natalícias, da festa e das risadas, ao coração daqueles que desconhecem o valor do Natal.
Este ano, o Pai Natal falou comigo. Após longo diálogo fictício, vi-o brincar com a sua longa barba branca como a neve e sorrir, confiante e cúmplice. Nesse sorriso encontrei a resposta que buscava. Todos sabemos que o rumo do Novo Ano está nas nossas mãos. Se, todos juntos, soubermos cultivar autenticidade em torno de nós, pensando um pouco nos outros ao longo de todos os dias do ano, poderemos então conquistar os tais idílicos momentos felizes nas nossas vivências mais simples.
Sei que juntos poderemos fazer muito por um mundo melhor, começando por um sorriso, um gesto ou uma palavra de amor dirigida a um desconhecido que se cruza connosco numa passadeira, em plena avenida, com um brilho vazio e triste no olhar e um sorriso apagado. Não tenhamos receio de ajudá-lo a atravessar a rua, apenas porque o seu cheiro é diferente do nosso. Atravessemos nós também essa rua que pertence a todos e entremos no Ano Novo, com o coração a sorrir, conscientes que fizemos e faremos algo por um mundo repleto de dias de Natal.
Continua a cheirar a peru na cozinha, mas eu perdi a fome e fui para a sala, emocionada, abraçar os meus pais.

A viagem do Pai do Natal...

domingo, novembro 25, 2007
Viagem de letras e sonhos

domingo, setembro 16, 2007
Rasgos de sangue

quarta-feira, setembro 05, 2007
Banco de areia

perdi um dia de sorrisos de vida;
perdi um rio de lágrima sofrida;
perdi um dia de confiança garantida;
perdi uma paixão muito sentida;
perdi a palavra de amor sempre recebida;
perdi a alegria da alma criativa;
perdi o sol de timidez esbatida;
perdi a febre do sangue, comprometida:
perdi o tempo na pulsação atrevida.
HOJE...
ganhei alguma da auto-estima já esquecida;
ganhei a consciência do teatro que se diz mundano;
ganhei uma maturidade envaidecida;
ganhei a cura pela experiência vivida;ganhei a honra na dignidade defendida;
ganhei um dia de intensa ferida, já esquecida.
HOJE...
Embati num banco de areia. Afundei.
Tudo isto perdi e ganhei.
Ficaram estrias profundas no coração,magro de decepção e vazio de solidão.
Foi declarado o meu naufrágio de sonhos.
Nem a melhor marca de sedativos
obteria esta intensidade de dicotomias.
Deveria haver o seu genérico à venda nas Farmácias.
(Resultados garantidos.)
sábado, agosto 25, 2007
Mal-me-quer, bem-me-quer, muito? pouco? ou nada?

quarta-feira, agosto 22, 2007
Cetim azul

domingo, agosto 19, 2007
XÔ!!!
quarta-feira, junho 27, 2007
Anjo

As persianas do optimismo não se fecham nunca por completo.
segunda-feira, junho 18, 2007
Carlota
domingo, junho 17, 2007
Sentimentos
sábado, junho 16, 2007
Juste un petit problème...
Ops!
Não sei bem como essa foto da direita surgiu na minha máquina. Pestinhas. Agora reclamem...
sexta-feira, junho 08, 2007
Mais um passo.

sexta-feira, março 09, 2007
Je suis la femme...
Au silence et à la peur...
Face aux violées et aux violences,
Aux préjuges, aux prédateurs...
Face au jour qui se lève
Et prépare ses mauvais coups...
J'ai trop de feu et de sève
Pour ne pas vouloir tenir debout.
Je suis la femme,
je suis la terre.
Fertile et fière.
Je suis la flamme et l'océan...
Je suis le ventre,
je suis la mère.
la source claire de la vie,
depuis la nuit des temps.
Face au siècle qui passe,
Face a l'ombre qui m'attend,
À l'injustice rapace
Qui plane au dessus d'un enfant...
Je suis prête à me battre
Au delà de la rumeur,
à déplacer les montagnes,
à défier le mal et le malheur...
Je suis la femme,
je suis la terre,
Fertile et fière...
Je suis la flamme et l'océan.
Je suis le ventre,
je suis la mère,
la source claire de la vie
depuis la nuit des temps.
Donner, me donner, tout donner
Du rire aux larmes
M'offrir, et souffrir et pardonner
Me brûler de passion
Jusqu'à toucher le fond
Jusqu'à mourir d'aimer
Je suis la femme,
je suis la terre,
Fertile et fière...
Je suis la flamme et l'océan...
Je suis la chair où tout commence,
la différence...
Je suis l'amour contre la mort.
Je suis le rempart de l'enfance...
C'est pour que vive, la vie,
Que mon cœur bat encore...
Que mon coeur bat encore... "
M. Fugain / C. Lemesle