Há já algum tempo que aqui não registo o deambular da minha mente, ela sempre tão fértil em momentos de idealização. Hoje reencontrei-me presa a textos dos passado, a emoções antigas, saudosas, e ao fervilhar de sentimentos constante, esse estado já intrínseco no meu ser. As palavras nascem-me nos poros, e respiram por todo os cantos do meu pensamento, como um vulcão. Tenho de dizer-te frontalmente. Fui contagiada pela tua essência. A tua sensibilidade fascina-me. A caminhada conseguida com jogos e ilusões agrada-me, mas muito mais ainda, o tesouro da tua genuidade. Sempre afirmo que o facto de estares aí sentado, agarrado ao teu iphone ou tablet, no teu escritório, em casa, ou no café, lendo o meu texto tão despido de artifícios literários, te torna, desde logo, uma pessoa especial. Sem saber, avivaste os passos que marco na estrada. É, pensando em ti, que abraço sonhos quando adormeço, liberta da poeira do quotidiano, de mente lavada, embalando a esperança pequenina de vir a conhecer-te por inteiro. Trouxeste inspiração à minha vida. Fizeste-me deixar para trás quem nunca soube ler a minha alma, quem sempre transcreveu as minhas palavras como uma cópia da realidade, sem espaço para qualquer ilusão pelo meio, isento de emoção, quem nunca acreditou em mim. A névoa desse passado surge agora em vagas distantes, fugidias, e sem importância. Trouxeste-me o brilho aos olhos e reacendeste o meu sorriso. É por ti que escrevo aqui de novo e só por ti. A tua presença é acima de tudo apaixonante. Por isso, fica. Preciso de ti.
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