sábado, dezembro 04, 2004
domingo, outubro 03, 2004
Nos braços de um anjo...

Esta é a música que, desde que a ouvi, mexeu comigo e ainda mexe... Sarah McLachlan... Fica a letra... E o sonho deambula nela...
In the arms of the Angel So tired of the straight line, In the arms of the Angel
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sábado, outubro 02, 2004
Completa
![]() "A Amizade é a mais bela forma de amar"- lembrou-me um dia um dos meus amigos mais queridos. É... Há que concordar com isso. Este é sem dúvida um dos sentimentos mais completos e que podemos alimentar por alguém. Horas ao telemóvel numa conversa acesa de atropelos e gargalhadas que acabam em lágrimas de tanto rir. Momentos destes fazem-nos ganhar o dia. Hoje foi um dia mais que vitorioso e feliz. Vivi-o intensamente desde o início até ao fim, com trabalho, com família e com amigos. Esqueci-me de jantar, mas enchi o coração de sorrisos e fui feliz. Estou feliz e gosto mesmo de ti. Inconscientemente ou não, cultivas, dia após dia, esse sentimento lindo de amizade, pura e inocente, que vai crescendo e voando, feliz, dentro de mim. |
sexta-feira, outubro 01, 2004
Desejo na ponta dos dedos
quinta-feira, setembro 30, 2004
Procuro-te...
quarta-feira, setembro 29, 2004
Atrevido...
sexta-feira, agosto 20, 2004
Desisto
quinta-feira, agosto 19, 2004
Nua...
sexta-feira, março 12, 2004
Perfume

O que aconteceu foi simples. Foi o desencadear de uma sensação de seda apetecível semelhante às anunciadas nos slogans mais banais de shampoos ("Seja você também um cabelo Pantene"). Não foi com Pantene que o lavei, mas com o usual kerastase que mima os meus caracois desde há muito ruivos. E o resultado final deixou-me radiante. Olhei-me no espelho e gostei. Incrível. A auto-crítica foi positiva, embora moderada. Inconscientemente, ao ler deitada na cama, mexia e remexia nos caracois macios e o perfume foi me envolvendo. Seria da lua? Seria do quarto vazio? Não sei... Fui à varanda. O vento assobiava no prédio assombrado em frente, em construção abandonada. A minha pequenina canina aconchegada na sua alcofa vermelha ergueu a cabeça e pediu mimos. Acarinhei-a e uma madeixa de cabelo encaracolada caiu-lhe sobre o focinho. Pensei que ela iria espirrar ou mexer-se e ri-me antecipadamente. Tal não aconteceu. O seu narizito pequenino mexia-se em movimentos compassados. Sorri para a pequenina, minha fiel companheira. Também ela sentiu esse perfume que parecia sair de mim e era agradável, confesso. Relembrei-me da minha afilhada que com menos de um ano, gatinhando, trepava por mim fora e ficava olhando o meu cabelo, mexendo nos meus caracóis, sem puxá-los (como fazem as cianças daquela idade), o que era deveras estranho. Devo ter uma arma nas mãos que no fundo nem me pertence, mas sim ao tempo. Uma arma que se desgasta com o passar dos anos. O certo é que eu, hoje, senti o poder desse deslizar encaracolado e perfumado que me cobria os ombros e me perturbava os sentidos mais lúcidos. O erotismo despoletou em mim com a vinda dos trinta e este processo é irreversível. Na verdade, até gosto dele, mas acarreta consequências, por vezes, menos positivas.
Acabei me lembrando de ti e do primeiro beijo que me deste. Afastando uma madeixa encaracolada, debruçado sobre meu rosto, com um sorriso tão lindo quanto a lua no céu cintilante e os teus olhos mais verdes do que nunca, emotivos, perguntaste delicadamente: "Posso?" Como uma menina assustada, inocente, ingénua e tímida, respondi num sussurro: "Podes".
E os nossos lábios tocaram-se suavemente, como uma gota de orvalho deslizando numa pétala de rosa e eu vivi o beijo mais lindo que recebi na vida. Tinhas esse perfume... Perfume de charme, de sensualidade, de homem maduro e de menino perdido, de cavalheiro delicado. Nos lábios tinhas o aroma e o gosto do desejo. A tua mão deslizou pelos meus cabelos e eu percebi então: o quadro era perfeito demais para durar além de um momento. Senti nesse beijo o medo de estar vivendo um sonho que pouco duraria e pude confirmá-lo, mais tarde, com um aperto no peito. Mais uma vez, esse perfume fora levado pelo vento. Ficara apenas a lembrança e o roçar suave de uns lábios doces que me falaram de amor no silêncio e me fizeram acreditar que a Felicidade, por vezes, existe. Julgo que é esse recordar de perfume que ficou em mim, nos meus caracois ruivos e que me deixam assim, ansiosa, tentada a perdoar-te e pedir-te perdão e dizer que te amo como nunca amei ninguém na vida.
quinta-feira, março 04, 2004
Estacionamento "auxiliado"

Poderemos igualmente optar pelos estacionamentos acolhidos pela maresia, na Avenida das Comunidades Madeirenses, onde seremos recebidos por um “auxiliar” que nos ajuda não só a suportar o tempo de espera por uma provável vaga, como também nos sorri abertamente, acalmando a agonia e a ansiedade crescentes, suscitadas pela situação.
No entanto, é impensável não simpatizar com alguns destes “profissionais” sorridentes que, diante de um teimoso “ Não poderei esperar...” (proferido num tom frio e quase desprezível) oferecem um sorriso delicado. Revelando uma educação exemplar, respondem: “Que pena, Sra. Para a próxima terá mais sorte”. Se, porventura, insistem, fazem-no subtilmente e sem demasia.
Esta é uma situação que já vivi na pele muitas e muitas vezes. Não consigo deixar de simpatizar com aqueles rostos cansados que disputam o território destinado aos estacionamentos. Dou-lhes sempre uma moeda. Não me refiro a quantias elevadas. Neste gesto, não visto o tradicional receio de que me danifiquem a viatura, mas pretendo agradecer o sorriso oferecido e a delicadeza das palavras.
Pelos sorrisos e afagos psicológicos oferecidos durante a espera desesperada nesses parques, os referidos “auxiliares”, portadores das características mencionadas, mereciam mais que o licenciamento proposto pelo Presidente da Câmara de Lisboa: uma “medalha”, talvez.
Devemos relembrar que, muitas vezes, são eles os alvos dos desabafos pouco civilizados dos condutores sempre apressados e usualmente irritadiços. Independentemente da legalização ou não da actividade de arrumador de carros, qualquer ser humano merece ser respeitado. Pensem bem: custa tão pouco retribuir um sorriso e o papel de “vítima assustada” parece estar já tão fora de moda nestes casos.
(Publicado no "Diário de Notícias" de 28 de Fevereiro de 2004)
quarta-feira, fevereiro 25, 2004
Sambando contra o stress...

O certo é que a alegria que parece jorrar nestes dias, abusando nos conceitos de excentricidade e de desinibição, não suscita qualquer tipo de hesitação quanto ao esforço e empenho pessoais aplicados na elaboração de uma máscara original e criativa. O apelo nasce quase de forma espontânea e torna-se contagiante o simples “querer” participar neste samba que combate o stress e faz esquecer, por umas boas horas, o quotidiano e as rotinas malucas que esvaziam as carteiras, tais como, as despesas mensais. Estes dias não são numerados nem medidos. Aproximamo-nos do final do mês. Ninguém deu por isso. Ainda bem.
Os limites perdem-se (felizmente) e a coragem sai à rua vestida de “Trapalhão”, sambando contra os males da sociedade, numa crítica voraz, acesa, divertida, mas sobretudo realista. É no desfile “atrapalhado” que se centram as atenções dos madeirenses e turistas, cada vez mais numerosos, nesta época. O público aplaude os (des)“mascarados” e os mais destemidos entregam o corpo aos ritmos quentes de origem africana. Assim, dando uns pézinhos de samba, quebram a timidez e a passividade da assistência. Os “trapalhões” fazem as delícias das crianças e enchem de coragem os foliões que lavam a alma secretamente atrás de um “disfarce”, ousando cantar aos “deuses governamentais”: Ei, você aí, me dê um dinheiro aí, me dê um dinheiro aí”... Sambem. Revelem-se. Propaguem a epidemia. Quem sabe alguém influente nos ouve e lê os pensamentos exibidos atrás da máscara? Não custa tentar. É Carnaval.
(publicado no DN de 25 Fevereiro 2004)
segunda-feira, fevereiro 23, 2004
Coluna

domingo, fevereiro 22, 2004
Baile de Máscaras
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A vida, por vezes, é um Carnaval fora de contexto. Pude constatar isso de novo. Muitas das pessoas que nos rodeiam andam mascaradas o ano todo e apenas na época carnavalesca têm a coragem de assumir quem são verdadeiramente. E como é Carnaval, “ninguém leva a mal”. É pena que o Carnaval seja apenas 3 dias. Se a honestidade e sinceridade pudessem ser prolongadas, o nosso ego social ascenderia ao top ético e moral num ápice. Hoje, até encontrei um príncipe! Não, não era um sapo transformado. Garanto-vos. Vi-o. Desfilou em pleno Funchal, saindo de um livro de histórias encantadas onde tudo sempre começa com a célebre frase: "Era uma vez"... Pois. Palavras, para quê? Claro que eu também poderia entrar neste Baile de Máscaras vitalício. Quem sabe, seguindo a maré da moda actual, não seria eu também uma Princesa, uma Rainha ou uma Super-Mulher?
De qualquer modo e, apesar do desabafo alucinado, não colocarei uma máscara fora de época. Vamos viver o Carnaval, sambar e brincar ao “faz-de-conta”. Vamos "curti-lo" agora, adequadamente, enquanto dura.
(Publicado no DN de 21 Fevereiro 2004)
sábado, fevereiro 21, 2004
Estou na lua...
sexta-feira, fevereiro 13, 2004
Hoje, o nome do blog mudou...
segunda-feira, fevereiro 09, 2004
Lagrimas, risos e sexo
Realmente, este é o tema que me polui a mente. Não tenho culpa. Há pouco chorei como uma doida e depois ri como uma maluca. Parece contraditório, mas não deixa de ser naturalmente humano. Chorei de emoção ao ler dois mails enviados por duas amigas e senti nesse momento o peso da minha solidão. Acabei rindo desmanchada, quando um amigo meu, na tentativa de me arrancar uma gargalhada (acho que só queria a gargalhada) combinou um encontro no meio de um pinhal inexistente, dando-me as devidas coordenadas e tudo. Quanto ao sexo... Claro. Esse mantém-se em plena ebulição, não passando, no entanto, da teoria à prática. Juro que não fiz nenhum voto de castidade. Hoje, por exemplo, fizeram-me um piropo original, se bem que me tenha apetecido estatelar uma "tapa" no dito cujo. Além daquele comentário subtil, trancada num semáforo vermelho, vindo de um carro na faixa lateral: "Não sabia que as flores também conduziam" e de um outro bem ousado, também num semáforo vermelho (Benditos sinais! ): "Menina, poderia me dar o seu numero de tlm?" Ai, estes homens! Rica criação da natureza! No entanto, dessa subtileza romântica e charmosa na abordagem, ao dizer que " é pena estares de saia comprida pois queria constatar se as pernas também são boas..." Passei-me! A sério! Pensei aplicar um daqueles golpes que aprendi no Body Combat, mas a violência nada resolve. Resultado: risadinha amarela acompanhada de um olhar fulminante, afinal conheço o remetente de tal frase tão pouco gentleman e nada soft, mas ao mesmo tempo picante. Vem aí o dia de São Valentin. Uma amiga escreveu-me o seguinte: "Tu es absolument superbe ! et je suis sincère et c'est très bon signe. Ton corps ne te trompe pas. Il a maintenant envie de sortir de l'impasse et ce n'est plus qu'une question de temps. Je suis sûre que tu trouveras bientôt l'âme soeur car tu es vraiment séduisante, beaucoup plus séduisante (...)" Terá razão? Irei mesmo encontrar essa alma gémea? Mas onde??? "C'est bientôt la Saint Valentin. Un conseil : ne refuses plus les invitations. Si tu en as vraiment envie, vas-y !!!! cela te feras le plus grand bien. A rester tout le temps chez toi, tu te frustres et tu te fais du mal. Fais-toi du bien, tu n'en guériras que plus vite !" (E esta parte em que me aconselha a mandar as más línguas para o Diabo... Fantástica, esta mulher!) : "Et puis, au diable les mauvaises langues qui n'ont que ça à faire ! elles peuvent bien parler !!! On n'a qu'une seule vie et il faut en profiter ! Si tu restes à la maison, si tu refuses les invitations, tu leur donnes raison ! Non, non et non. Il faut vraiment que tu prennes du bon temps, tu as assez souffert. Ne fais plus que ce qui te fais plaisir ! Ne prends que du bonheur, du bonheur, et du bonheur ! " Palavras para quê... ? Quando ela repete exaustivamente para pensar só e apenas em ser feliz, ser feliz, ser feliz e que a vida é só uma, devendo por isso ser vivida ao máximo, é inevitável evitar uma lágrima de felicidade. Amigas dessas, valem uma vida. Impulsionada por estas palavras repletas de amizade, Lanço, aqui e agora, o alerta geral. Falo em nome de todas as mulheres livres, solteiras ou recém-solteiras (esta é gira...) Homens, precisam-se. Homens bons. Estão dispensados os interesseiros, os materialistas, os calculistas, os tarados por sexo e antipáticos. Caramba! Como posso explicar isto? Nunca recebi tanto convite na minha vida e nunca rejeitei tantos também! Onde andas tu príncipe...? Anda acordar a adormecida, aqui... Anda. Beija-me. Acorda-me para a vida. |
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
Linda! Estou linda! Uauuaaa!
quarta-feira, janeiro 28, 2004
Ai ... ai... é Amor...
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