quinta-feira, setembro 30, 2004

Procuro-te...

Sabes desde quando te procuro em vão? Desde que li na minha adolescência o "Fernão Capelo Gaivota" e decidi voar até aos "penhascos mais altos" na busca da felicidade... E será que ela existe? Dizem que sim. E eu acredito que sim. É por isso que te procuro sorrindo, pois sei que estás algures nalguma esquina, sem saberes, tal como eu, que nos iremos cruzar e dar o nosso primeiro beijo apenas com um olhar. É. Admito. Sou uma romântica perdida. Nisso, somos declaradamente iguais e até na tradicional frase "não procuro compromissos", escorregamos em romantismo que parece verter directamente da alma. Está em nós. Nasceu em mim. Veio ao mundo contigo. Somos ambos fruto de amor e não sabemos viver sem ele. Sabes quantas pessoas se amam como nós? Poucas? Sim, infelizmente... Por isso temos sorte. Por isso, quero-te. Por isso, procuro-te.


1 comentário:

Anónimo disse...

Esta é a minha caixa postal, sem endereço de apartado. Sei que me encontrarás. Não por mim, mas por outras palavras que procuras. Que as minhas, essas, nunca as encontraste. Dirás que estarão "num jardim onde só vai quem tu quiseres". Talvez, mas sempre te convidei para plantares flores perfumadas nesse recanto. As palavras ditas soam-me a pouco. A muito, as que guardo no meu peito. Pensei que as entenderias nos gestos que vou semeando em teu redor. Aparentemente, não os viste. Não os soubeste entender. Talvez percebas o que sinto quando me encontrares em palavras. Nestas, talvez.
Aí, no entanto, ter-me-ás perdido para sempre...