Houve dias em que o corpo dela estremecia de prazer só de sentir o vento passando por perto... Houve noites em que a emoção era tão forte que o seu desejo dava asas a uma personagem que ela mesma inventava na hora e sentia-se feliz, vendo ao seu lado, deitado o sorriso mais lindo do mundo. As palavras de amor trocadas, imaginadas ou não, nunca ninguém o soube, ficaram gravadas na memória de quem leu o seu diário: o pequeno livrinho onde ela depositava as suas confidências, plenas de sensualidade, erotismo e vida. Houve dias assim.
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